quarta-feira, 31 de janeiro de 2018
terça-feira, 30 de janeiro de 2018
segunda-feira, 29 de janeiro de 2018
domingo, 28 de janeiro de 2018
Mais um domingo à noite
Domingo à noite é agonia, tudo subida e nem uma aguinha, apocalipse de final de semana, quiçá de mês... e tuas ausências acumuladas, rendendo juros sobre juros, toda a sorte de pensamentos que precedem uma segunda, as mega-senas acumuladas que nunca ganhei pra te convidar pra voltear o mundo... mas esquina já tava bom, e trocado, prum açaí, trocava o Central Park pelo parquinho do parque da cidade.
Pra não dizer que não falei das hipóteses
Se a poesia não existisse,
seria preciso criá-la,
só pra falar desse teu nariz.
seria preciso criá-la,
só pra falar desse teu nariz.
sábado, 27 de janeiro de 2018
sexta-feira, 26 de janeiro de 2018
Conexões
Estabeleço conexões linguísticas entre palavras distantes só pra chegar perto do teu nome, conexões neurais que remetam ao sabor dos teus sabores, conexões cármicas que me carreguem para além de meus dois palmos, meus três pontos de reticência... concateno palavras na esperança de que transcendam o cotidiano das horas ("e lá se vai mais um dia") e se conectem com teus momentos de devaneio
quinta-feira, 25 de janeiro de 2018
quarta-feira, 24 de janeiro de 2018
terça-feira, 23 de janeiro de 2018
sobre a Lua e o convite à poesia
Às tuas ausências soma-se um sorriso quiçá meio triste da minha parte, sobretudo quando a Lua brinca de agigantar-se no horizonte e faz da noite um convite à poesia, mas, mais ainda, daquela poesia feita a dois, tropeçando por paralelepípedos e por proparoxítonas ao léu...
segunda-feira, 22 de janeiro de 2018
domingo, 21 de janeiro de 2018
sábado, 20 de janeiro de 2018
Janela do bus
Assim como o chuveiro, a janela do bus é o lugar
pra deixar os pensamentos vagarem e encontrarem
morada em outros pensamentos...
sexta-feira, 19 de janeiro de 2018
Devaneios
Das tuas cortinas, o Sol, o tornozelo, o sentido do poema, o zelo pelas horas em comum, o tempo por trás de cada verso, os suspiros escondidos em cada café, as eternidades olhando para o teto sem enxergar nada além dos teus contornos, as cenas de filmes por indicar, e os livros por compartilhar em praças da cidade, e as cidades de um mundo tão amplo, tantas cidades e tantos horizontes pra brincar de fazer poesia...
quinta-feira, 18 de janeiro de 2018
quarta-feira, 17 de janeiro de 2018
Encontro de poemas
Descubro um velho poema que tratava do meu apreço por teus passos
Descubro um novo poema que se debruça sobre o mistério dos teus atuais passos
E os poemas se confraternizam e compartilham meu bem-querer
E constroem saudades em imensos tempos verbais
E dançam sobre as lembranças
E confabulam esperanças
E poemam
Descubro um novo poema que se debruça sobre o mistério dos teus atuais passos
E os poemas se confraternizam e compartilham meu bem-querer
E constroem saudades em imensos tempos verbais
E dançam sobre as lembranças
E confabulam esperanças
E poemam
terça-feira, 16 de janeiro de 2018
segunda-feira, 15 de janeiro de 2018
Orelha esquerda
Exercícios de imaginação e tua boca, os fluxos e fixos, corro pra não perder a linha de pensamento que me tira o fôlego, guia no labirinto, eu sinto, teus predicados me levando pela mão, teus passos leves em perfume de capim-limão, o lábio que roça o poema e quase me morde de leve, ou nem tanto, tanta vontade de mordiscar tua orelha esquerda...
domingo, 14 de janeiro de 2018
Nunca foi justo
Nunca foi justo, tu com esses olhos de infinito e eu com meus dois palmos, tuas bochechas e eu doido por maçã, esse teu par de panturrilhas e eu querendo todas as calçadas do mundo, teu sorriso largo e eu poeta acabrunhado...
sábado, 13 de janeiro de 2018
sexta-feira, 12 de janeiro de 2018
Sobre como escrevo "Sol"
Eu palavrava, pois falar de ti era uma maneira de falar a ti, e a palavra meio, e era fim, eu era só o começo, e tu era o Sol nessa equação toda. E algumas coisas são simbólicas, sabe? Desde que vi o pôr do Sol contigo passei a escrever Sol com "S" maiúsculo...
quinta-feira, 11 de janeiro de 2018
Do sonho
"Matar o sonho é matarmo-nos. É mutilar a nossa alma. O sonho é o que temos de realmente nosso, de impenetravelmente e inexpugnavelmente nosso."
Bernardo Soares
quarta-feira, 10 de janeiro de 2018
geografias
Meus dedos deslizam até a linha do Equador, fazem casa em teus trópicos, traçam paralelos que rimam com teus meridianos, alcançam tua boca e se perdem, só pra encontrarem tua nuca.
terça-feira, 9 de janeiro de 2018
Foto 3x4
Não tirei foto, nem uma 3X4
Nem uma peça íntima
Me despi foi de mim
Mas te aceno, do final do dia, da borda de um mundo ensolarado, quase
suado e camusiano,
moça.
Nem uma peça íntima
Me despi foi de mim
Mas te aceno, do final do dia, da borda de um mundo ensolarado, quase
suado e camusiano,
moça.
segunda-feira, 8 de janeiro de 2018
domingo, 7 de janeiro de 2018
Da palavra, do abraço, do nariz e da metafísica
Do clássico dilema de cada palavra de querer transcender a condição de palavra meramente escrita e acariciar teu rosto, ou, a depender da palavra, tuas coxas. Ou vai ver a palavra sabe de seu papel e os desejos são estritamente meus. Mas acho que não. Sempre tive a impressão de que as palavras têm vida própria, de que ganham tua direção por apreciarem tua presença, de que percorrem essa rua e não aquela por conta de um pé de laranjeira que torne o trajeto mais agradável, de que escolhem aparecer em profusão em um dia e se esconder no outro também por capricho, e de que adoram te rodear, sussurrando a teu ouvido essa bagunça que se desenha como meu coração (tenho certeza de que se riem dessa parte)... para mim, há uma metafísica na palavra escrita que vai além da minha humilde compreensão... penso que a palavra se apaixona por teu nariz, quase que como eu, e, influenciada por meu desejo, busca se tornar tato. Aliás, aí já nem sei se é a palavra que me influencia ou se sou eu a moldá-la... vai ver são elas que me imbuem cotidianamente nessa vontade incrível de tocar teu nariz que faz com eu sorria só de vislumbrá-lo em pensamento. Escrever é esse reunir-se com a palavra e perscrutar horizontes. Curioso é que abraço a palavra mas queria era te abraçar, e a palavra talvez me abrace pensando em ti e ciente do meu desejo de que ela, palavra, te encontre e te abrace também. Diz se não tem metafísica nisso?
sábado, 6 de janeiro de 2018
sexta-feira, 5 de janeiro de 2018
quinta-feira, 4 de janeiro de 2018
quarta-feira, 3 de janeiro de 2018
Febre
Febril, estendo os dedos e toco a penumbra, ou teus cachos, ou teus cachos, ou a linha que contorna tua aura, torna rara a tua rima, tua sina...
terça-feira, 2 de janeiro de 2018
segunda-feira, 1 de janeiro de 2018
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