quarta-feira, 28 de fevereiro de 2018
terça-feira, 27 de fevereiro de 2018
Âmago
Transbordo a lista de afazeres cotidianos ensaiados para semanas que se constroem em torna da sexta e faço da terça um verso que se estende até que não haja fôlego pra algo além de um boca a boca que busque teu âmago
segunda-feira, 26 de fevereiro de 2018
domingo, 25 de fevereiro de 2018
Declarações de domingo ou de quase imposto
Dobro a esquina do domingo e queria mesmo era reclamar que o relógio tá curto por tua conta, não só das contas de segunda, declarar que o primeiro beijo não valeu, e partir pro segundo, retificá-lo, num quase março, em que as declarações são o tesouro, quando pra mim teu calcanhar esquerdo é que carece de declaração por ser todo ele um tesouro, e é brega, eu sei, mas domingo à noite é assim mesmo
sábado, 24 de fevereiro de 2018
sexta-feira, 23 de fevereiro de 2018
Água com gás e poesia
De meu ar, cansado, saltava poesia, em letras garrafais, sobretudo garrafas de água mineral com gás,... as palavras borbulhavam e buscavam teu caneco, e a poesia transbordava pelo canto da tua boca, bordava e pintava as paredes de cidade em cidade, e, assim, meu ar, antes cansado, gaseificava agora a poesia que te alcançava os lábios em cidades cujo nome desconheço.
quinta-feira, 22 de fevereiro de 2018
quarta-feira, 21 de fevereiro de 2018
Ciclo de construção do poema
Transbordo em verso
vers toi
inverso do verso é tua ausência
que move o verso, em direção a mim
e retroalimenta o poema
vers toi
inverso do verso é tua ausência
que move o verso, em direção a mim
e retroalimenta o poema
terça-feira, 20 de fevereiro de 2018
segunda-feira, 19 de fevereiro de 2018
domingo, 18 de fevereiro de 2018
entre
Entre domingo e segunda, um mundo entre paredes, com um céu infinito a nos emprestar suas cores, entre as horas vadias e as horas contadas, entre tuas ausências e tuas lembranças, entre um café e outro, e outro, entre as músicas que cantam a vontade de uma dança...
sábado, 17 de fevereiro de 2018
Sobre as voltas do relógio
De hora em hora eu furto pensamentos ao acaso, tomo de assalto o relógio e aponto os ponteiros pro céu, juntos, e já é meia-noite, pedaço de caos, sopa de abóbora e uns versos mágicos que sussurro à fada do tempo para que te cheguem ao ouvido
sexta-feira, 16 de fevereiro de 2018
quinta-feira, 15 de fevereiro de 2018
quarta-feira, 14 de fevereiro de 2018
Quarta de cinzas
Quarta de cinzas, um terço rubro ao lembrar do teu nariz, metade roxo da boa inveja do céu que te recobre
segunda-feira, 12 de fevereiro de 2018
domingo, 11 de fevereiro de 2018
Pra cada domingo
Pra cada domingo uma segunda, mas repara que é carnaval, repara meu sorriso bobo, o despertador desligado e cama por fazer... faço de conta, então, que minha fantasia é dança colada, teus pés sobre os meus...
sábado, 10 de fevereiro de 2018
sexta-feira, 9 de fevereiro de 2018
quinta-feira, 8 de fevereiro de 2018
quarta-feira, 7 de fevereiro de 2018
Sete léguas ou café na padaria
Sete léguas e ainda sonho teus calcanhares, asas de Hermes, hermenêutica regada a bolero, bolo planos do Cebolinha pra captar teus pensamentos em ondas metafísicas, meto as mãos pelos pés e planto bananeiras rocambólicas, redijo cartas de amor em papel de pão (flerto com a confeitaria pessoana) e te convido prum café na padaria
terça-feira, 6 de fevereiro de 2018
segunda-feira, 5 de fevereiro de 2018
Me afogo, me afogo, é domingo
Na trilha do céu que se derrama, domingo à noite, eu traço percursos, trago o rastro de tuas pegadas na borda da alma, sigo curso do rio que deságua em teus seios... se eu soubesse da Rosa dos Ventos que perfuma teu cabelo... o odor das chuvas de domingo à noite evoca horas contadas a relógio de ponto, distantes dos pensamentos que cavalgam poesia e buscam teu hálito
domingo, 4 de fevereiro de 2018
sábado, 3 de fevereiro de 2018
sexta-feira, 2 de fevereiro de 2018
quinta-feira, 1 de fevereiro de 2018
Das horas e horas de pensamentos soltos
Lentamente, passo a passo, eu passo os olhos por um sem número de poemas que te cortejam, conto estrelas no céu até criar verruga, varro pra baixo do tapete as vezes em que fiquei vermelho ao pensar teu rosto, rasgo cartas e cartas escritas em noites longas... longamente, suspiro em tardes de chuva pela janela e café aconchegante.
Assinar:
Postagens (Atom)