segunda-feira, 30 de abril de 2018
domingo, 29 de abril de 2018
Rotas de domingo
Navego noite de domingo em sentido anti-horário, saqueio o reino de Morfeu e visito teu sono, sonho por nós dois, traço rotas de além-mar, rumo ao céu
sábado, 28 de abril de 2018
Escrevendo
No limiar das horas, te escrevo, e te escrevo, e te escrevendo converso com as sombras de tuas ausências, te escrevendo eu flerto com as borboletas que desafiam a gravidade em meu estômago, e lapido mundos ricos em palavras que te acalentam, e te escrevendo descubro mais uma faceta dessa tal linguagem que permite voos tão magníficos, e tateio um pouco mais nesse dicionárico universo, e estendo um tantinho meus dedos em direção aos teus cabelos... e brinco de tecer reticências.
sexta-feira, 27 de abril de 2018
quinta-feira, 26 de abril de 2018
Construções de uma manhã de quinta
Do suave contorno de tuas esquinas, das sinas, menina, acasos que pavimento na imaginação, teu chão, assim, arquitetado entre vírgulas que guardam suspiros, apostos e apostas que constroem o texto, o teto do castelo, teu belo sorriso e meu arremedo de rima...
quarta-feira, 25 de abril de 2018
terça-feira, 24 de abril de 2018
segunda-feira, 23 de abril de 2018
Dia do Livro
Almejo tua página seguinte, delirante, e tateio a borda, alcanço a orelha... perco o número, só pra te reler... de novo e de novo... e descobrir se sou verso e tu prosa, ou se proseio teus versos...
domingo, 22 de abril de 2018
Pernas e domingo
Meus olhos devoram tuas pernas drummondianas e tocam com as retinas tuas rótulas, ou é domingo à noite e sonho sonhos de domingo à noite, e meus olhos estão fechados, mas tuas pernas transitam, inconfundíveis, por entre horas que acabam em sonho, ou tuas pernas passeiam por entre sonhos que meus olhos fechados e drummondianos acalentam numa noite de domingo, ou o domingo drummondiano sonha que tuas pernas transitam suas horas, percorrendo o relógio até que os ponteiros se cruzem...
Meia-noite
Meia-noite e todas as corujas passeiam por ruas que clamam por teus calcanhares... ou eu que clamo, acendo vela pra São Jorge em noite de Lua, faço simpatias de bem-querer, rezando pro teu anjo-da-guarda cuidar do teu sorriso...
sábado, 21 de abril de 2018
sexta-feira, 20 de abril de 2018
Maiakóvski
Nos demais,
todo mundo sabe,
o coração tem moradia certa,
fica bem aqui no meio do peito,
mas comigo a anatomia ficou louca,
sou todo coração.
todo mundo sabe,
o coração tem moradia certa,
fica bem aqui no meio do peito,
mas comigo a anatomia ficou louca,
sou todo coração.
quinta-feira, 19 de abril de 2018
Cheeks and lost balances
Oh, if she could read all of my poems, night after night, I would bring the moon to her window and make night of the day, if she could slip in my stray words, I would face dictionaries on mondays and draw verses on the grey hours of thursday, if I could see those cheeks for a moment, I would lose my balance, and fall, for sure...
quarta-feira, 18 de abril de 2018
terça-feira, 17 de abril de 2018
segunda-feira, 16 de abril de 2018
seta, reta e rima rota
E de repente era poesia, teu nome em rima reta, seta de Wittgenstein, mas hein? Seta mesmo é do cupido, e eu puído, segunda-feira, fazendo verso pra aplacar a sede
domingo, 15 de abril de 2018
Declaração
Domingo e me declaro à receita, teres e haveres... havia era de me declarar a ti em um poema, baixinho, suave, bem leve, intercalado por mordidinhas naquela parte da orelha na qual vai o brinco (tem nome esse trem?)... tinha era de prestar tributo às tuas bochechas que dão cor ao mundo...
sábado, 14 de abril de 2018
Sábado, cachos e suspiros
Escrevo teus cachos em suspiros maiúsculos, em sábados nublados, eu rabisco um Sol, só um tantinho que seja, e que seja, balanço ao vento com teus cabelos e me deixo levar, embalado na canção que cantarolo ao vislumbrar teu sorriso
sexta-feira, 13 de abril de 2018
quinta-feira, 12 de abril de 2018
madrugadas
Diz das madrugadas, por onde caminham teus sonhos, das rotas que percorrem teus olhos fechados...
quarta-feira, 11 de abril de 2018
terça-feira, 10 de abril de 2018
Dos "eitas"
Faço ponte, às três da manhã, entre a pausa pro suspiro e as cinquenta e quatro palavras que se amontoam em minha cabeça pra brincarem de tentar descrever tua silhueta... faço café, às três e quinze da manhã, e a tal silhueta continua a pairar, sólida, no ar, cercada agora de cento e quarenta e três palavras que disputam par ou impa freneticamente pra saber qual sai na frente e diz da tua língua, ansiando a simbologia de talvez, num acaso, num aeroporto de Paris, encontrá-la e consumar-se ali mesmo, dita assim, por tua boca, e tornada poesia viva. Eita!
segunda-feira, 9 de abril de 2018
domingo, 8 de abril de 2018
De quem?²
De quem são os olhos que os olhos fechados (sorrindo) imaginam enquanto a música toca? E podem olhos sorrir? Podem olhos imaginados por olhos fechados iluminar tardes de domingo? Sim, olhos podem produzir poesia!
sábado, 7 de abril de 2018
sexta-feira, 6 de abril de 2018
Cara
É tu que me vem à cabeça ao afrontar o branco do papel virtual, e se principio o poema afobado, penso mesmo é nas tuas pernas, passo ao flerte descarado... e com que cara me escondo é na rima barata, pra rimar absurdos sussurrados, surrados, ao teu pé do ouvido, minha cara
quinta-feira, 5 de abril de 2018
quarta-feira, 4 de abril de 2018
terça-feira, 3 de abril de 2018
Céu já de abril
- Céu brinca de desaguar saudades na hora do rush... desenho pôr do Sol em poesia, se eu soubesse escrever, te faria um verso que atravessasse as ruas alagadas e te buscasse a remo... nado já de braçada nos etceteras que esgotam meu dicionário e nada de chegar perto da tua semântica... sê mais perto, pois, vai que com o palmo eu me pego a tornar a palavra poente e alcanço teu passo... e passo o dia alisando teu cabelo...
segunda-feira, 2 de abril de 2018
domingo, 1 de abril de 2018
Salvo
Salvo um verso pra mais tarde, ou o verso me salva das horas que vagam sem tuas vogais, ou, ainda, faz par comigo, carente de tuas consoantes, soando, assim, meio hiato, meio domingo à noite... e seguimos, verso e eu, salvo um aceno teu que nos salve, rumo à implacável segunda...
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