quinta-feira, 28 de fevereiro de 2019
quarta-feira, 27 de fevereiro de 2019
terça-feira, 26 de fevereiro de 2019
Rumo
Ao cabo do verso, da boa esperança, acendo uma vela, eu rezo pro vento levar minha nau, levar meu poema, sem rima ou estrofe, mas pleno de amor.
segunda-feira, 25 de fevereiro de 2019
domingo, 24 de fevereiro de 2019
sábado, 23 de fevereiro de 2019
sexta-feira, 22 de fevereiro de 2019
quinta-feira, 21 de fevereiro de 2019
dona do verso²
dona do verso
ser dando voo
onda do servo
servo do onda
ando do verso
nado do verso
verso donado
resov nado do
ver so doando
voando resod
ser dando voo
onda do servo
servo do onda
ando do verso
nado do verso
verso donado
resov nado do
ver so doando
voando resod
dona do verso
ei,
dona do verso,
tu que me rima,
dona do verso,
ruma pra cá
rum,
toma três letras
e tu tem já o mundo
o verso e o inverso
universo de Lua
vista da janela
São Jorge na varanda
quarta-feira, 20 de fevereiro de 2019
eita, é quarta
Menina, pedaço de gente é eu quarta sem teu sorriso, quase uma segunda sem café, ué, quase que um mundo sem pão de queijo, credo... assim, a gente inventa, escreve pra tapar buraco, reboca com palavra, lê um verso de Quintana pra amaciar a tarde voraz, e velejar no vento, feito lembrança boa, ou cheiro de café... mas é cada suspiro, viu
terça-feira, 19 de fevereiro de 2019
segunda-feira, 18 de fevereiro de 2019
domingo, 17 de fevereiro de 2019
sábado, 16 de fevereiro de 2019
Sábado, bobo e infinito
Sábado brinca de molhar bobo, e eu, que adoro bobo sorrir, recorro a Adriana Calcanhoto no "play", pois há, por essas bandas, ditado que diz que quem não sabe brincar não desce pro "play"... desço, pois, e subo o volume, subo uns versos, também, que sempre são prece, sobretudo pra quem não sabe rezar, e ergo as mãos pro céu maroto e brinco de tentar alcançar teu sorriso no infinito
sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019
quinta-feira, 14 de fevereiro de 2019
A palavra mágica - Carlos Drummond de Andrade
Certa palavra dorme na sombra
de um livro raro.
Como desencantá-la?
É a senha da vida
a senha do mundo.
Vou procurá-la.
Vou procurá-la a vida inteira
no mundo todo.
Se tarda o encontro, se não a encontro,
não desanimo,
procuro sempre.
Procuro sempre, e minha procura
ficará sendo
minha palavra.
de um livro raro.
Como desencantá-la?
É a senha da vida
a senha do mundo.
Vou procurá-la.
Vou procurá-la a vida inteira
no mundo todo.
Se tarda o encontro, se não a encontro,
não desanimo,
procuro sempre.
Procuro sempre, e minha procura
ficará sendo
minha palavra.
quarta-feira, 13 de fevereiro de 2019
terça-feira, 12 de fevereiro de 2019
Eixo
E o eixo, aumentativo, apressava meus passos, que cogitavam encerrar solipsismo é em teus braços. Eita, cartesiano, eixo danado, de tesouros e tesourinhas. E, de "t" em "t", eu te buscava, em estações, de quadras pares, sorrisos ímpares, nas abscissas e ordenadas, desordenado, com passo torto nas linhas retas, rimando beijo com pardais.
segunda-feira, 11 de fevereiro de 2019
domingo, 10 de fevereiro de 2019
Marca de dente
E se te escrevo, é vogal que salta, coração que pula, verso que verseia, versa sobre a boca, a minha escancarada, de pensar na tua, em cor de morder
Aí mordo o verso, que vai, assim, com marca de dente
Aí mordo o verso, que vai, assim, com marca de dente
sábado, 9 de fevereiro de 2019
sexta-feira, 8 de fevereiro de 2019
quinta-feira, 7 de fevereiro de 2019
O próximo verso
E o próximo verso era sempre o mais bonito, mais almejado, carregado coladinho na bochecha, pois era a expectativa da palavra que se descortina, era o som do passo do verbo desejado que se aproxima do limiar da porta, era a vista da janela, era o bolo de fubá que se aguarda esfriar um pouquinho pra dar uma dentada (come quente não, que faz mal), era o Sol depois da chuva, e a chuva depois do Sol, era o carteiro que traz a encomenda, a hora da merenda, a pausa pro café, o pé de manga a se escalar, a manga doce que chega cheira, o eita que se exclama, é a chama... é o próximo verso.
quarta-feira, 6 de fevereiro de 2019
Just look
Look! She is about to smile. See how the angels wander around, peeping anxiously? All the possible worlds were architected just for this moment. Big-bang, dinosaurs and all, for the sole purpose of this single smile. The sky painted in blue, the song sang by the wind, the gentle flow of the water, crossed millenia just to witness this spectacle. The blessing warmth of the Sun is a beckon of gratitude. My silly smile is but a wish that time itself blushes and then eternity may be born.
terça-feira, 5 de fevereiro de 2019
às tantas
Às tantas eu queria um tanto te falar de uma sombra de árvore que descobri certo dia, ou da música nova que ronda meu chuveiro, do café que deu vontade de conhecer n'algum canto do planeta, da nova teoria que criei e que explica o tempo-espaço e não explica nadinha, da poetisa que anda me fazendo vermelho de inveja, da nova ideia prum conto meio cabuloso, do verso, e do verso, e da minha imaginação, que aperta campainhas esperançosa...
O que amamos nos outros - Rubem Alves
segunda-feira, 4 de fevereiro de 2019
domingo, 3 de fevereiro de 2019
sábado, 2 de fevereiro de 2019
Passa
Escrevendo, passa um boi, passa um trem, passa até um passarinho, mas saudade passa não, passa um avião, na praça do povo, ora, e o boi a ruminar, o trem partiu pra Minas que não há mais, o pássaro se apaixonou e foi cantar em outras paragens, mas a saudade ficou, e racha, nesse momento, um café comigo
sexta-feira, 1 de fevereiro de 2019
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