Almost Strangers by Bruno Cæsar

Adriele Teodoro

 

Un uomo a metà (1966) dir Vittorio De Seta

 

Quem?

 

Dia nacional do livro

 

Listo

 

Drummond

"Se houver sociedade no Inferno, é difícil concebê-la diferente da nossa."

Carlos Drummond de Andrade

Sente

 

science

semana

cai a segunda

espreita a terça

quarta parte de meu bem-querer por teu tornozelo

poema de quinta

sexta deus é quem sabe

Dia do gato preto

 

percurso

Stefanni Marion

Proust

Aqui

 

Sobre rachaduras

 

Juan Rulfo

 

Cioran

Mario Benedetti

Né não?

 

Lucian Freud – The Sleeping Cat - 1944

 

Hölderlin

 

no fundo

no fundo, no fundo... eu fundo é um poema, um país, só pro teu nariz, e mais um, só pra caber minha adoração por ele

Besitos

 

Queria

 

Cortázar

 

Jaime Sabines

 

Abbas Kiarostami - The wind will carry us

 

Clarice Lispector

"Não quero ter a terrível limitação de quem vive apenas do que é passível de fazer sentido. Eu não: quero é uma verdade inventada." 

Clarice Lispector

Carlos La Terza

 

Flávia Bon Cardoso

E coisar as descoisadas

 

Lawrence Ferlinghetti

The Bite (1914) — Edvard Munch

 

Passos do coração

 

Saulo Pessato

 

@belle_dancing

Alice Ruiz

"rede ao vento
se torce de saudade
sem você dentro"

Alice Ruiz

Philosophy

 

Did you?

 

Clarice Lispector

"Tenho medo de escrever. É tão perigoso. Quem tentou, sabe. Perigo de mexer no que está oculto – e o mundo não está à tona, está oculto em suas raízes submersas em profundidades do mar. Para escrever tenho que me colocar no vazio. Neste vazio é que existo intuitivamente. Mas é um vazio terrivelmente perigoso: dele arranco sangue. Sou um escritor que tem medo da cilada das palavras: as palavras que digo escondem outras – quais? talvez as diga. Escrever é uma pedra lançada no poço fundo."

Clarice Lispector

Drummond

Ana Larousse - Café a dois

Picasso

 

Ryane Leão

da vida eu quero poemas orgasmos almas entrelaçadas batimentos livres trocas sinceras e revolução.

Ryane Leão. 

@cris.literar

Freud

“Em última análise, precisamos amar para não adoecer.” Freud

subconsciente

à meia-noite devorarei teu sonho

e me tornarei teu sonho

até ser devorado

por tua mandíbula

por teu subconsciente 

e aparecer nas palavras cruzadas

nas palavras que cruzam a noite

nas palavras que atravessam teu dia

em barquinho de papel

à meia-noite devorarei teu sonho

e me tornarei teu sonho

até me tornar o papel

que tu usa pra embalar o pão e os acasos

que tu usa pra fazer carta de amor

à meia-noite me tornarei carta de amor

e devorarei teu papel

até que teu único papel seja amar

e eu seja devorado por esse amor

Mezcla

 

Virginia Woolf

Mononoke Hime

 

Mário Cesariny

 

Dia do nordestino

sonhatório

Your name

 

At the door

 

Lua faceira

a Lua passeia por meu quintal

meu quintal é o mundo

de pé de caju e pé de manga

de listas de supermercado

de poema de amor que a Lua lê e cora

de medos ridículos e coragens estapafúrdias 

de narizes e panturrilhas

a Lua hoje é bela como tua coxa direita

Cute

 

Jung

 

umbigo e domingo

talvez pedaço de domingo

talvez dormindo

construindo barcos de papel

pra escrever carta de amor

pra navegar a madrugada

pra se guiar pelas estrelas

pra procurar por teu umbigo

casa de meu verso

Hilda Hilst

 

Claro como céu de outubro