Peleja, a noite, pela ribanceira, só pra pegar meu sonho e ver tuas sobrancelhas, nas janelas de meu devaneio
insiste a hora, tan leja, em apontar o ponteiro pro meu próximo suspiro
ponta da noite
pontada no meu coração
ponto pra quem contar os passeios desse coração por calçadas mais minhas que dos donos das casas,
e da dona das sobrancelhas
e sobra noite?
Sobro eu ao verso, ao cabo, pelejo por linhas inteiras e meios-fios
tenho a beira da noite, ainda
eira era teu nariz
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