E em algum momento eu percebi que tu era o verso. Talvez seja uma dessas epifanias que surgem naquele momento distraído em que os olhos contemplam o infinito enquanto o Sol se põe... ou uma daquelas verdades que nos acometem na fila do pão. O ponto é que a odisseia pelo verso era também a busca pela covinha do teu lábio. Metafísica e física, metalinguagem e língua. Como perceber que um beijo é poesia.
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