No meu livro de economia brasileira colonial, as letras, de repente, se rebelam e dançam, marotamente, brincando de roda e construindo poemas inusitados. O livro de geografia aguarda, irrequieto, a vez dele e acena com conceitos que me remeterão indubitavelmente ao som mudo dos teus passos. Passo à janela, pois, e lanço longe o olhar. As letras miúdas ainda habitam meus olhos e imploram por um verso que as envie, via horizonte, até tua orelha esquerda e mimosa.
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