sinto o gosto do pão de queijo, mordo a hora, a hora, e a hora me morde, trajada de teu perfume, arranca um quinhão, prepara um quentão, que eu bebo é teu beijo, eu beijo é teu queixo, me queixo da hora de novo, que é curta, que o quinhão foi pequeno, que mordo a mordida e morro é no tato de me consumir em tempo, em tempo, já, de olfatar tua nuca, paladar teu nariz e sonhar teu umbigo, eu brigo, de novo, com a hora, e horo, e oro, até que o sentido do teu relógio seja a festa dos meus sentidos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário