passeio meu coração por vielas de baldes e devaneios, despejo desejo em poema como quem deseja chocolates, como quem deseja tornozelos, em linhas tortas e suspiros, como quem esquece o que vem depois de uma quarta-feira e sonha com cafés e confissões, como quem confessa, e escreve, e descobre que escrever é se confessar, que Deus escuta o passear da caneta, ou o tec-tec do teclado, como quem descobre que religião é carta de amor.
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