segunda-feira, 30 de julho de 2007

A web é uma coisa incrível, permite que eu derrame, despeje, vomite, ou sei lá o que, essas linhas ébrias que ninguém é obrigado a digerir, e a coisa fantástica está bem aí, apesar de essas palavras pairarem num espaço tão virtual quanto meus prórpios desvarios, ninguém é obrigado a por seus olhos nisso. So... what's the fucking point? i dunno, really... why should i write these boring lines? Pq escrevê-las em meu português errado e pq acentuá-las, se a vida não tem acentos, passa num trem de carga? Well, the whole fucking thing doesn't make any sense at all, dakara... watashi... eto, eto... whatashi no nihongo sucks pra caralho...
acho que o bom de essas linhas estarem soltas é que podem ser sempre as últimas

sábado, 21 de julho de 2007

Sempre achei que, parando pra ouvir direito, a vida deve ter uma trilha sonora. Tá eu sei que deve ser particular, mas não consigo pensar de outra maneira, tenho que embalar meus sonhos e desilusões ao som de algo. No fim acho que tenho medo do som dos meus próprios pensamentos, mas pata que o pariu, acho que vou me acabar de ouvir Cazuza despejando seus segredos de liquidificador madrugada a dentro ou noite afora, sei lá, acho que tô bêbado, mas como não bebi porra nenhuma o doce de banana que estou traçando deve estar noiado.

terça-feira, 10 de julho de 2007

silent


Há dias em que só quero passear através de imagens

domingo, 1 de julho de 2007

Essa noite sonhei que o vento era brisa e veio soprar segredos de primavera ao meu ouvido, mas era inverno e eu tinha os pés no chão agora, não brincava mais de amarelinha na calçada alheia e ainda por cima sofria de insônia, o que queria dizer que já não sonhava a noite, então era delírio noturno de uma mente insone. Vai ver que sonhei de dia que sonhava a noite... e Ana Karenina em sua atemporal estação de trem me veio a cabeça. Sempre a imaginarei na estação, uma vida congelada na estação, como se lá estivesse até hoje, presa num intante, na eternidade de um instante. E a imagino com uma sombrinha roxa, presa na história com uma sombrinha roxa, e cada um prende os pés aonde pode.