sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Marelle


The thin red line
of destiny
and I playing hopscotch
and listening to the Smiths

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

minha boca buscava o caminho da tua, rota das índias, nau que se lança, afoita, aflita...

terça-feira, 30 de novembro de 2010

sábado, 27 de novembro de 2010

rasgo meus versos
eu já nem rimo
morro
danço sobre o teclado
respiro teu ar
aspiro a dialética hegeliana
o pó da minha estante
a curva do teu calcanhar
esquina da minha rua

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Tirante Laura e talvez Beatriz

"Tirante Laura e talvez Beatriz", essas palavras não me saem da cabeça, talvez seja patológico, no fim das contas, e quando ninguém sair daqui, vivo, quem será que se salva, em meu mundo? Por vezes tropeço na vírgula, ops, é que as palavras engasgam e saem assim, aos poucos.
Schulz não salva uma ruiva senhorita? Gabriel Garcia Márquez possivelmente resguarde Fermina Daza em um looping infinito. Voltas e voltas dê o mundo, retornando eternamente, como tragédia ou farsa, e Tomas provavelmente carregue a imensamente pesada mala de Tereza para seu apartamento. E as pesadas mãos de James estariam fadadas a encontrar a garganta de Mary, como as de Othelo a Desdêmona.
"o resto vai para o inferno", sentencia Drummond, inflexível, itabirano.
Os personagens de Nelson Rodrigues já nascem afeitos ao inferno, transitam por ruas de peixe e lágrimas, vielas mundanas, de esquinas que fariam Kant corar. Será que Nelson deseja salvar alguém?
continua... ou não, caetaneamente!