domingo, 30 de março de 2008

uma condição pouco comum

Um amigo me enviou dados acerca da misteriosa doença que me aflige. Mas o que me fascinou nesses dados foi o folclore envolto na coisa. Povos dos quatro cantos do mundo apresentam suas versões para essa estranha condição. Realmente curioso.

Folklore

Complete references to many cultures are given in the References section

  • In African American culture, isolated sleep paralysis is commonly referred to as "the devil riding your back"
  • In the Laotian and Thai culture, sleep paralysis is referred to as "pee umm." It describes an event where the person is sleeping and dreams that ghostly figure(s) are either holding him/her down or the ghosts can just be near. The person usually thinks that they are awake but is unable to move or make any noises. This is not to be confused with "pee khao" which refers to a ghost possession.
  • In Hmong culture, sleep paralysis describes an experience called "dab tsog" or "crushing demon" from the compound phrase "dab" (demon) and "tsog" (crush). Often the sufferer claims to be able to see a tiny figure, no larger than a child, sitting on his or her chest. What is alarming is that a vast number of American Hmong, mainly males, have died in their sleep prompting the Centers for Disease Control to create the term "Sudden Unexpected Nocturnal Death Syndrome" or "SUNDS" for short.
  • In Vietnamese culture, sleep paralysis is referred to as "ma de", meaning "held down by a ghost". Many people in this culture believe that a ghost has entered one's body, causing the paralyzed state.
  • In China, sleep paralysis is known as "鬼压身" (pinyin: guǐ yā shēn) or "鬼压床" (pinyin: guǐ yā chuáng), which literally translate into "body pressured by a ghost" or "bed pressured by a ghost."
  • In Japanese culture, sleep paralysis is referred to as kanashibari (金縛り, literally "bound or fastened in metal," from kane "metal" and shibaru" to bind, to tie, to fasten"). This term is occasionally used by English speaking authors to refer to the phenomenon both in academic papers and in pop psych literature.
  • In Hungarian folk culture sleep paralysis is called "lidércnyomás" ("lidérc pressing") and can be attributed to a number of supernatural entities like "lidérc" (wraith), "boszorkány" (witch), "tündér" (fairy) or "ördögszerető".[13] The word "boszorkány" itself stems from the Turkish root "bas-", meaning "to press".[14]
  • In Iceland folk culture sleep paralysis is generally called having a "Mara". Mara is an old Icelandic word for a mare but has taken on the meaning for a sort of a devil that sits on ones chest at night, trying to suffocate the victim.
  • Kurdish people call this phenomenon a "mottaka", they believe that some one, in a form of a ghost or perhaps an evil spirit, turns up on top the of the person in the middle of the night and suffocates him/her. Apparently this happens usually when some one has done something bad.
  • In New Guinea, people refer to this phenomenon as "Suk Ninmyo", believed to originate from sacred trees that use human essence to sustain its life. The trees are said to feed on human essence during night as to not disturb the human's daily life, but sometimes people wake unnaturally during the feeding, resulting in the paralysis.
  • In Turkish culture, sleep paralysis is often referred to as "karabasan" ("The dark presser/assailer"). It is believed to be a creature which attacks people in their sleep, pressing on their chest and stealing their breath.
  • In Mexico, it's believed that sleep paralysis is in fact the spirit of a dead person getting on the person and impeding movement, calling this "se me subió el muerto" (the dead person got on me).
  • In many parts of the Southern United States, the phenomenon is known as a "hag", and the event is said to often be a sign of an approaching tragedy or accident.
  • Ogun Oru is a traditional explanation for nocturnal disturbances among the Yoruba of Southwest Nigeria; ogun oru (nocturnal warefare) involves an acute night-time disturbance that is culturally attributed to demonic infiltration of the body and psyche during dreaming. Ogun oru is characterized by its occurrence, a female preponderance, the perception of an underlying feud between the sufferer's earthly spouse and a ;spiritual' spouse, and the event of bewitchment through eating while dreaming. The condition is believed to be treatable through Christian prayers or elaborate traditional rituals designed to exorcise the imbibed demonic elements.[15]
  • In Zimbabwean Shona culture the word Madzikirira is used to refer something really pressing one down. This mostly refers to the spiritual world in which some spirit--especially an evil one--tries to use its victim for some evil purpose. The people believe that witches can only be people of close relations to be effective, and hence a witches often try to use one's spirit to bewitch one's relatives.
  • In Ethiopian culture the word Dukak is used. Dukak is believed to be some form of evil spirit that possesses people during their sleep. This experience is also believed to be related to use of Khat. Most Khat users experience sleep paralysis when quitting after a long time of use.
  • In Ireland it is also known as "the hag" but the expression comes from reports of seeing a really old woman with a muddled up/distorted face either, lying on you or standing at the end of your bed looking at you during the paralysis.
  • Several studies have shown that African-Americans may be predisposed to isolated sleep paralysis also known as "the witch is riding you," or "the haint is riding you."[16] In addition, other studies have shown that African-Americans who have frequent episodes of isolated sleep paralysis, i.e., reporting having one or more sleep paralysis episodes per month coined as "sleep paralysis disorder," were predisposed to having panic attacks.[17] This finding has been replicated by other independent researchers[18][19]

sexta-feira, 28 de março de 2008

A Mulher do Próximo

Abujamra declamando é o que há.

quinta-feira, 27 de março de 2008

segunda-feira, 24 de março de 2008

Terça Insana - Seu Merda

Irmã Selma

Gram - Voce pode ir na Janela

O famoso clipe do gato. O que me impressionou nesse clipe foi o tamanho do pato cabuloso. rs

sábado, 22 de março de 2008

tem dó de mim


Tem dó de mim
dança nos meus pés
diz no meu ouvido
as verdades do mundo
verdades baixinhas
que o mundo é meio surdo

Tem dó de mim
me empresta teus acasos
teus versos prediletos
as letras do teu nome
e quebra teu relógio

Tem dó de mim
e poupa meu teclado
perdoa meu suspiro
suspira aqui comigo, vai...

Tem dó de mim...

quinta-feira, 20 de março de 2008

Deus é brasileiro


Nunca posto coisas de outros blogs por aqui, mas tive que abrir uma excessão pra esse sujeito. O cara é ninja, deixa o Peter Petrelli no chinelo. Aposto que fecha Kaizo Mario sem salvar e sem perder vidas.

terça-feira, 18 de março de 2008

Miestas

Tô com preguiça de postar uma imagem, mas olha só que jogo interessante:

http://media.fizzlebot.com/miestas.php

Bastante inovador, com uma arte muito interessante e uma trilha bem agradável.

Shhhhhhhhhhh


Ocasionalmente tenho a impressão de que minhas palavras estão todas gastas, ou de que são completamente inúteis. Mas palavra é bicho estranho, quanto mais se usa, mais nova ela fica. Nós é que envelhecemos. Não é aquele velho poema que fica datado, nós é que somos consumidos pelo tempo. O poema é eterno. Pode ser eternamente desconhecido, ou eternamente ruim, mas ainda será eterno. E eu já falei demais, em um tópico onde me propus apenas a obedecer àquele chiado que exige que se construa o silêncio.

segunda-feira, 17 de março de 2008

domingo, 16 de março de 2008

sábado, 15 de março de 2008

'Gnomo' aterroriza cidade argentina

Aparição foi filmada por jovem que estava conversando com amigos.
Em outubro de 2007, ser misterioso assustou funcionários de ferrovia.

Imagens gravadas por um jovem transformaram-se no grande medo dos moradores uma pequena cidade no interior da Argentina. O "gnomo" de General Güemes, na província de Salta, teria sido flagrado ao lado do cemitério da cidade no início de março. Um anão? Uma criança? Um boneco? Ninguém consegue convencer a população da cidade de que o vídeo, que mostra o pequeno ser vestido "a caráter" e caminhando aos saltinhos, não prova a existência de algo "sobrenatural".

"Estávamos conversando sobre a última vez que fomos pescar, era cerca de 1h da manhã e comecei a gravar meus amigos fazendo bagunça. De repente, escutei um barulho estranho, como alguém estivesse arremessando pedras. Olhei para o lado e vi o duende ali, se mexendo", afirma José Alvarez, autor da gravação, em entrevista ao jornal argentino "El Tribuno". Alvarez e os colegas teriam deixado o local correndo. "Fiquei com muito medo", afirma.
O caso tomou a cidade quando o vídeo, que está disponível no YouTube, foi exibido por um canal de televisão local. A baixa qualidade das imagens mantém viva a lenda de que a cidade seria "casa" de um gnomo. Desde então, dezenas de pessoas se reúnem todas as noites na região do Cemitério Cristo Rei para tentar ver o "duende de Salta".

Não é a primeira vez, no entanto, que os moradores da província localizada no extremo norte da Argentina relatam a visão de "gnomos". Em outubro de 2007, funcionários de uma empresa de transportes ferroviários teriam recebido a visita do pequeno ser.

Salta, terra da inventora das empanadas, também é uma das maiores regiões vinícolas do país, responsável por quase toda a produção de vinho branco da uva torrontés. Todos que viram o pequenino mistério, no entanto, juram que estavam sóbrios...


fonte:http://g1.globo.com/Noticias/PlanetaBizarro/0,,MUL350163-6091,00-GNOMO+ATERRORIZA+CIDADE+ARGENTINA.html


Não é a primeira vez que digo: The truth is out there.

quinta-feira, 13 de março de 2008

Não é o tamanho do cartão que importa

Só pra constar, esse é um poema de Elizabeth Barrett Browning. Snoopy é muito bom.

How do I love thee? Let me count the ways.
I love thee to the depth and breadth and height
My soul can reach, when feeling out of sight
For the ends of Being and ideal Grace.
I love thee to the level of everyday's
Most quiet need, by sun and candle-light.
I love thee freely, as men strive for Right;
I love thee purely, as they turn from Praise.
I love thee with the passion put to use
In my old griefs, and with my childhood's faith.
I love thee with a love I seemed to lose
With my lost saints!---I love thee with the breath,
Smiles, tears, of all my life!---and, if God choose,
I shall but love thee better after death.

Chaves - Terror na Vila (trailer)

um clássico...

terça-feira, 11 de março de 2008

domingo, 9 de março de 2008

Maiakovski

“Teu corpo cuidarei e amarei, como o soldado, mutilado de guerra, inútil e sem dono, cuida da única perna”

Tenho que abrir uma certa excessão com relação a apreciação de poesia em uma língua da qual não tenho um mínimo conhecimento pra essa frase do Maiakovski. Adoro essa comparação, é tão forte, tão intensa, tão fantástica. É quinem esse trecho de "Ne me quitte pas"

Laisse-moi devenir
L'ombre de ton ombre
L'ombre de ta main
L'ombre de ton chien
Ne me quite pas

Deixe que eu me torne
A sombra da tua sombra
A sombra da tua mão
A sombra do teu cão
Não me deixes

sábado, 8 de março de 2008

suspiro

surro o teclado, dedos desesperados que se lançam ávidos sobre uma sopa de letrinhas. estranha equação essa, que me permite suspirar enquanto procuro enloquecidamente uma maneira de arrancar um suspiro desse maldito teclado

pretty death


Será essa a idéia de uma bela morte? rs

quinta-feira, 6 de março de 2008

causos do busão

Quando era pivete, estava eu num busão lotado, lá atrás, de pé ao lado de uma deficiente física que usava muletas, quando algum fdp começou a bolinar a desgraçada. Por algum motivo ela achou que era eu o bolinador, e começou a me dar cotoveladas, e eu completamente sem reação, e ainda por cima com medo de acharem que eu era bolinador de deficientes físicas e ser linchado pela multidão... tive de descer antes da parada pq a situação estava insustentável...

Outra vez um senhor, idoso, velho fdp, tentou afanar minha carteira na maior, na hora em que ele descia do ônibus, ao passar por mim, tentou puxar minha carteira, que só saiu até a metade... se o velho tivesse conseguido, eu descia ali mesmo e cobria o velho de bifa, mas aí mais uma vez corria o risco de ser linchado.

Uma outra vez, caminhava pelo Paço Municipal de São Bernardo umas onze da noite, quando um trombadão perguntou que horas eram, saquei na hora que ia tentar me assaltar, quando disse que não tinha relógio o fdp puxou minha blusa de frio, aproveitei o embalo do puxão e virei com um soco... nem olhei pra trás pra ver como ficou a situação do cara, saí correndo sem dó... chegando à parada, ofegante e nervoso, eis que está um outro trombadão tentando assaltar um garota... o cara pára o que estava fazendo e vêm até mim... "não quero te assaltar não, mas não vou mentir, eu quero quinze conto, e é pra usar droga mesmo... acabei de fugir da Febem e querendo quinze conto". Eu já tava fulo da vida pq tinha acabado de escapar de um assalto, e o fdp não me mostrou arma alguma, logo disse a ele (gaguejando de nervoso) que tinham acabado de tentar me assaltar e que eu não ia dar dinheiro pra ele porra nenhuma... pensei em empurrá-lo para o meio da pista, pra que talvez fosse atropelado, mas acabei apenas empurrando-o pra longe. Foi quando a coisa ficou feia, o puto não tava sozinho, de repente, do muro atrás da parada, pula um negão trombadão enorme... pensei "fudeu", mas como passava um ônibus bem na hora, entrei sem nem saber pra onde ia (aliás, eu e a menina que o fulo tentava assaltar antes de me abordar)... os desgraçados ficaram me jurando lá da parada, enquanto o ônibus partia e eu dava dedo pra eles. Esperei umas quatro paradas, pra garantir, e desci pra pegar o certo. Noite phoda...

quarta-feira, 5 de março de 2008

Drummond sobre a ausência...

“Por muito tempo achei que a ausência é falta.
E lastimava, ignorante, a falta.
Hoje não a lastimo.
Não há falta na ausência. A ausência é um estar em mim.
E sinto-a, branca, tão pegada, aconchegada nos meus braços,
que rio e danço e invento exclamações alegres,
porque a ausência, essa ausência assimilada,
ninguém a rouba mais de mim.!“
Drummond

dá quase vontade de abraçar a ausência de Drummond...

solidão?

segunda-feira, 3 de março de 2008

ausência

Algo que sempre me causou estranheza foi a definição de ausência. Que diabos é ausência? Como é que se define concretamente algo que em sua essência (palavra perigosa, essa) é o não ser, não estar? E buraco? que é buraco? É o pedaço que falta a algo? Mas aí não é buraco, é pedaço de algo.
Ausência é copo de pinga na mesa quando ela parte? buraco é tropeço de bêbado? ausência é segunda de manhã e sua cama vazia? A ausência é sensação? é a falta que te faz o dinheiro que o governo te roubou em cargas tributárias? é o peso daquelas mãos que ainda parecem pousar sobre seus ombros? O engraçado é que apesar de não conseguir definir, uma imagem alegórica me vêm a mente, a da seta wittegenstaniana que se lança errada sobre o mundo, mas isso continua não definindo porra nenhuma.

Houaiss
ausência
    substantivo feminino
  1. afastamento temporário de uma pessoa de seu respectivo domicílio, dos lugares que freqüenta etc.
  2. Rubrica: termo jurídico.
    desaparecimento de um indivíduo de seu domicílio, reconhecido como tal através de sentença judicial
    Obs.: cf. desaparecimento
  3. o não-comparecimento a compromisso, evento etc. ao qual se é esperado
  4. tempo em que se está ausente
    Ex.: muita coisa aconteceu na sua a.
  5. inexistência, carência, falta
    Ex.: a. de certos gêneros alimentícios nos supermercados
  6. Rubrica: neurologia, psicopatologia.
    perda transitória de consciência, que freq. se observa na histeria e na epilepsia
  7. Rubrica: psicopatologia.
    falha de raciocínio
Acho que a única que chegou perto de me convencer foi "substantivo feminino". rs

domingo, 2 de março de 2008

casamento

Se isso não fosse machista pra kct, eu teria rido muito...
Porra, mas eu ri demais. rs


Nem angústia heideggeriana, nem absurdo de Camus. Nem escolha sartreana e muito menos salto de Kierkegaard. Ontem cheguei a conclusão de que o momento mais tenebroso de mergulho na alma humana é a ressaca de tequila com cerveja. Aquilo é o zero-absoluto, é a vontade-de-não-ser, é a própria contemplação de Thanatos. E posso dizer que não é nada bonito ou glorioso.
Lendo Camus você têm a impressão de que o absurdo é algo belo, mas nessa ressaca o que se afigura é que a própria vida parece querer escapar pela garganta e ganhar as entranhas do vaso. Ou seriam suas entranhas que querem ganhar vida? Whatever... O que importa é que até Chronos parece querer tirar uma com a sua cara, afinal o relógio não anda, as horas se arrastam e sua cabeça gira em algum limbo ainda não nomeado por qualquer espécie de cientista, desses que adoram colocar o nome da própria esposa em tudo.

sábado, 1 de março de 2008

Meu parabéns, você ganhou um xbox... ou não.

E ainda há quem tenha esperança na humanidade...