segunda-feira, 17 de março de 2008

3 comentários:

Jeusa disse...

O ÚLTIMO POEMA


Assim eu quereria meu último poema

Que fosse terno dizendo as coisas mais simples e menos intencionais
Que fosse ardente como um soluço sem lágrimas
Que tivesse a beleza das flores quase sem perfume
A pureza da chama em que se consomem os diamantes mais límpidos
A paixão dos suicidas que se matam sem explicação.


Manoel Bandeira

Orlando Biano disse...

adoro esse poema, me divertia tentando decorá-lo há muito tempo atrás...

Jeusa disse...

rs

eu tbm adoro... algo na imagem fez com que me lembrasse dele....