Ocasionalmente tenho a impressão de que minhas palavras estão todas gastas, ou de que são completamente inúteis. Mas palavra é bicho estranho, quanto mais se usa, mais nova ela fica. Nós é que envelhecemos. Não é aquele velho poema que fica datado, nós é que somos consumidos pelo tempo. O poema é eterno. Pode ser eternamente desconhecido, ou eternamente ruim, mas ainda será eterno. E eu já falei demais, em um tópico onde me propus apenas a obedecer àquele chiado que exige que se construa o silêncio.
2 comentários:
muito belo o teu post... gostei!
"Fere de leve a frase... E esquece... Nada
Convém que se repita...
Só em linguagem amorosa agrada
A mesma coisa cem mil vezes dita".
Mário Quintana
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