quinta-feira, 29 de setembro de 2022

quarta-feira, 28 de setembro de 2022

terça-feira, 27 de setembro de 2022

segunda-feira, 26 de setembro de 2022

domingo, 25 de setembro de 2022

sábado, 24 de setembro de 2022

Leonard Cohen

"Há uma rachadura em tudo. É assim que." Leonard Cohen

sexta-feira, 23 de setembro de 2022

Camus

"Tranquilizemo-nos! É tarde demais, agora, será sempre tarde demais. Felizmente!" Camus - em "A queda".
Imagem

quinta-feira, 22 de setembro de 2022

Rubem Alves

“A fala só é bonita quando ela nasce numa longa e silenciosa escuta. É na escuta que o amor começa. E é na não-escuta que ele termina. Não aprendi isso nos livros. Aprendi prestando atenção.” Rubem Alves

Georges Braque


 

quarta-feira, 21 de setembro de 2022

salgado

a gradual perda dos parcos direitos, 

dos pardos e pretos, 

em vida dual, 

de dia e de noite é trabalho,

sem emprego, e sem tempo ou dinheiro,

pra comer um salgado, 

que carregam nas costas, 

para um outro

‘kiss I’ by Ivana Besevic


 

Edward Thomas

“The simple lack of her is more to me than others’ presence.” — Edward Thomas

domingo, 18 de setembro de 2022

Frida

"Escoje un amante que te mira como si quizás fueras magia.”
Frida Kahlo

sábado, 17 de setembro de 2022

Jane Austen

"You pierce my soul. I am half agony, half hope."
Jane Austen

sexta-feira, 16 de setembro de 2022

quarta-feira, 14 de setembro de 2022

Quintana - sonho


 

Mircea Cartarescu

“Por sua falta de utilidade, a poesia é a única coisa incorruptível que existe.” Mircea Cartarescu

terça-feira, 13 de setembro de 2022

domingo, 11 de setembro de 2022

sexta-feira, 9 de setembro de 2022

chacoalha


 

Bukowski

"There are unforgettable people
And there is no cure."
- Charles Bukowski.

quarta-feira, 7 de setembro de 2022

terça-feira, 6 de setembro de 2022

3 linhas

e que gosto tem meu verso, lido de madrugada ao chegar em casa com os olhos inundados de sonho? 
e que cheiro tem o verso que almeja teu cheiro, na noite sem fim?
que fim tem o verso que versa sobre o infinito?

who?


 

segunda-feira, 5 de setembro de 2022

domingo, 4 de setembro de 2022

Carlos Drummond de Andrade - amor — pois que é palavra essencial

Amor — pois que é palavra essencial —
comece esta canção e toda a envolva.
Amor guie o meu verso, e enquanto o guia
reúna alma e desejo, membro e vulva.

Quem ousará dizer que ele é só alma?
Quem não sente no corpo a alma expandir-se
até desabrochar em puro grito
de orgasmo, num instante de infinito?

O corpo noutro corpo entrelaçado,
fundido, dissolvido, volta à origem
dos seres, que Platão viu completados:
é um, perfeito em dois; são dois em um.

Integração na cama ou já no cosmo?
Onde termina o quarto e chega aos astros?
Que força em nossos flancos nos transporta
a essa extrema região, etérea, eterna?

Ao delicioso toque do clitóris,
já tudo se transforma, num relâmpago.
Em pequenino ponto desse corpo,
a fonte, o fogo, o mel se concentraram.

Vai a penetração rompendo nuvens
e devassando sóis tão fulgurantes
que nunca a vista humana os suportara,
mas, varado de luz, o coito segue.

E prossegue e se espraia de tal sorte
que, além de nós, além da própria vida,
como ativa abstração que se faz carne,
a ideia de gozar está gozando.

E num sofrer de gozo entre palavras,
menos que isto, sons, arquejos, ais,
um só espasmo em nós atinge o clímax:
é quando o amor morre de amor, divino.

Quantas vezes morremos um no outro,
no úmido subterrâneo da vagina,
nessa morte mais suave do que o sono:
a pausa dos sentidos, satisfeita.

Então a paz se instaura. A paz dos deuses,
estendidos na cama, qual estátuas
vestidas de suor, agradecendo
o que a um deus acrescenta o amor terrestre.


Carlos Drummond de Andrade

sexta-feira, 2 de setembro de 2022