Há verso para além do teu mindinho? Dobrando a esquina do caos, um tantinho para além dos boletos inclementes, o verso toma forma e vislumbra teu nariz... e avança, incansável, estrofe por estrofe, só parando pra pegar fôlego na vírgula, enquanto busca um adjetivo, até alcançar teus tornozelos... está ele aí, nesse momento, dançando, aliciando metáforas que te cortejem, edificando uma ponte de palavras que chega à constelação do teu signo...
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