quarta-feira, 19 de junho de 2019

19 de junho

Oxalá , em teu dia, o frio seja frio na barriga, essa sensação, que, em mim, é querer que o mundo te abrace por mim, e que cada átomo, cada tico de tudo te diga de como desejo, almejo, que teu sorriso passeie, da Terra do Fogo ao sal do oceano, do porto ao poema, poente, e retorne ao meu pensamento, onde é casa, morada.
Deus queira, teu sorriso atrevesse continentes, e verse, verseie, em rima mimosa, até prosa, sobre mais de um dia, um ano, uma vida, uma volta no quarteirão, um beijo na mão, na bochecha, no nariz, no sorriso, até.
E, para além ou aquém do divino, de minha parte, uma meia-dúzia de versos sorriem tentando dizer do teu sorriso, em teu dia, e em dia sim e dia também. Mas esse trem em meu peito faz força por não se deixar captar em palavras, e bate, bate, rompendo a estrutura hermética de cada frase.

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