domingo, 3 de maio de 2020

papel

meus olhos de telhado se enamoravam de tuas asas de coruja, que atravessa os tempos e pousa em tabuletas de tabacaria, e habita filosofias antigas e modernas, e passeia por caixas de e-mail, e espalha poemas pelas beiras da cidade... meus olhos de domingo se fecham sorrindo (e é difícil sorrir em um fim de domingo) só de imaginar teu papel no meu poema, teu poema no meu papel

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