Se eu fosse eu, te escreveria um poema. Se eu fosse a Clarice Lispector, guardaria o poema em alguma gaveta e possivelmente esqueceria onde guardei. Se eu fosse Drummond, passearia de palavra em palavra, até encontrar a natureza das coisas. Tal como sou, escrevo um meta-poema e torço pra que teus olhos dobrem a esquina com cada uma de minhas palavras.
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