sexta-feira, 5 de março de 2021

Poema datilografado a Mora Fuentes | Hilda Hist


Poema datilografado a Mora Fuentes | Hilda Hist

Não vou morrer. Há construções
Grafias, mandalas, atalhos
A percorrer. Há liames, pontes,
Consanguinidade.
E tantas coisas tão distantes
E tão perto de mim
Que hei de passar milênios
A separar o equidistante.
Há teu corpo. E tua boca
A me dizer: vive. Ama-me.
Persegue-me. E com tantas delongas
Como posso ser uma e ser tão breve?

Hilda Hist

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