sexta-feira, 3 de setembro de 2021

delírio

deliro, e deliro, e dedico dois dedos de verso à tua cintura, derramo sobre o papel minha pele, sobre o teclado, minhas digitais, meus dedos mergulham o insondável, miram teus cabelos, brincam de desenhar tua silhueta em teclas que sopram teu nome no meu ouvido

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