salva-me, ó categórica detentora dos tremores em minhas entranhas, da segunda que ruma para terça
arrebata-me, ó cigana dos calcanhares alucinógenos, em direção a céus cujo alcance da palavra ainda é pouco
suaviza-me, ó destinatária quiçá alheia de versos passados e vindouros, feito chá de camomila e shampoo de bebê
pulveriza-me, ó sacerdotisa de meu quadro imaginário e renascentista com pitadas de surrealismo, para que eu possa renascer como tua meia
pronuncia-me, ó senhora onírica de cada devaneio que atravesse minhas horas, pois pronunciado me realizo em função de tua boca
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