A noite, secretamente, todos os meus poemas (passados, presentes e futuros) se juntam em um colóquio informal que trata das conjecturas metafísicas acerca da existência da moça. Que há para além da moça? Que há para aquém da moça? Será que o mundo se apaga quando ela descansa os olhos em pensamentos cósmicos? Coram as nuvens ao darem de cara com aquele sorriso? Um antigo poema, sabido que só, garante que os dedos da moça servem também para serem lambidos em uma singela madrugada setembril.
Nenhum comentário:
Postar um comentário