Chove? Não chove? O país claudica, furta horas ao futuro e as janelas refletem um céu que flerta com ipês. País de consoantes maiúsculas e vogais sussurradas ao pé do ouvido. Pôr do Sol que se esconde por trás de horários comerciais. Asas do avião e barquinho de papel que singra os ares sem umidade. Lábios ressecados e a sua busca por funções que extrapolem o roteiro protocolar. Boca que busca boquiabrir-se.
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