Faço ponte, às três da manhã, entre a pausa pro suspiro e as cinquenta e quatro palavras que se amontoam em minha cabeça pra brincarem de tentar descrever tua silhueta... faço café, às três e quinze da manhã, e a tal silhueta continua a pairar, sólida, no ar, cercada agora de cento e quarenta e três palavras que disputam par ou impa freneticamente pra saber qual sai na frente e diz da tua língua, ansiando a simbologia de talvez, num acaso, num aeroporto de Paris, encontrá-la e consumar-se ali mesmo, dita assim, por tua boca, e tornada poesia viva. Eita!
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