Dostoievski escreveu um romance chamado “Recordações da casa dos mortos”, referente ao período em que ficou preso na Sibéria, o título desse livro me lembra a época em que vivemos, época dos mortos, onde se anuncia a morte da filosofia, a mote da arte, a morte do cinema, do futebol arte. O que nos restou? Nos tornamos espiritualistas invocando os mortos ou apreciadores de carniça?
Um comentário:
nem sei se precisamos invocar os mortos... quem sabe somos, a nuestra vez, fantasmas para un tercero o una tercera (e o jogo continue ao infinito), pensava cortázar. e aí a cisão entre mortos e vivos se entrecruza de tal maneira que é melhor preencher palavras cruzadas.
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