segunda-feira, 6 de maio de 2019

Sobre sonhos, ancas e dentifrício, num delírio dummondiano

Do meu sonho com tuas ancas, escancaro os dentes, de morder o ar, de arder entre as páginas de um livro que carregue teu nome, unindo anúncio de dentifrício a teu calcanhar rosa e puro, num passeio de Drummond a meus devaneios... eios, deva, eu devia escrever um poema sobre as tuas cadeiras, e os mil dentes seriam meus, uns mil poemas, teus, declamados em mordidas.

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