domingo, 29 de março de 2020

De reticência em reticência

De meus mundos interiores, minha gaveta de dominós, meu baú de quimeras, os que mais me atraem são aqueles em que teu passo reina em cadência de sexta-feira à tardezinha, em trilha de banda desconhecida, mas suave como a noite, em literatura rabiscada na folha do livro, que é pra construir conjectura mais tarde, em filme por assistir quando o caos baixar a guarda por uns segundinhos, em metafísicas de chocolates, 70% cacau, água com gás e dentes que batem com ansiedade... de todas as minhas reticências, as que mais aprecio são as que dançam com teus passos.

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