sexta-feira, 2 de outubro de 2020

poema da face da meia-noite

Quando brinquei de nascer, um anjo sombra

desses que vivem tortos

disse: vai, Orlando! ser guache na vida.


não mudei meu nome pra Raimundo

não encontrei solução

mas tentei rimar

colorir verso

com as cores do sorriso de Fulana


até misturei poema

de lua em Lua

vesti terno de vidro

e até experimentei conhaque,

mas me comovi sem esse trem.

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