quarta-feira, 19 de agosto de 2020

Sonho cubista

 De meus sonhos cubistas, tu salta, e é sal no meu feijão, tempero, tempo que faz os ponteiros buscarem apontar pro teu nariz, até o do segundo, depois de mim, por certo que o sonho é meu, e nele sou o primeiro humano nessa via dita Láctea a escrever um milhão de poemas endereçados a um par de joelhos, que pairam no meu ar de boquiaberto, rezando pra que o sonho, e os ponteiros, e a Via Láctea, me deem dois minutinhos da tua boca em obra pós-modernista, que vence meu solipsismo com o Sol do  teu sorriso. Eita.

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