Para onde vão todos os versos não lidos? Que limbo abriga o sem-fim de palavras tortas que te erram e brincam de cupido zarolho? Tijolos de estrofes tronchas formam pontes e pontes de poemas que carecem de bússola, conduzem meu coração por esquinas que nem o google maps conhece, constroem uma nova geografia calcada em afeto, nas cidades em que cada verso queria se ver acompanhado de teus tornozelos, nas rotas que gerariam novos versos, em um processo de retroalimentação que teria de ser estudado por um novo Milton Santos.
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