As glórias tupiniquins, tantas vezes sangrentas, se acotovelam em pesadas páginas que preenchem a minha estante, e tudo que me convém é saborear Drummond, em doses homeopáticas, enquanto a noite guarda esperanças de que três ou quatro palavras me guiem a teu reino. Há que se desvendar a senha de hoje, pisar descalço o mesmo teclado que produz tons tão diversos, ao buscar a glória das palavras aladas que aspiram teus lábios ou a burocracia que devora impiedosamente as horas. E se pesam os olhos, furto uns versos a Vinícius e descaradamente transformo em ode a teu nariz.
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