domingo, 29 de outubro de 2017

O que resta de domingo

Finda, já, o domingo, e as horas atadas se desprendem, marcham para aquele limbo repleto de retratos teus. Brinco de colorir as nuvens escuras que passeiam pelo céu da capital. Pajés importados executam burocraticamente uma dança da chuva. De minha parte, rezo para que teu céu esboce cores que amenizem a segunda. Segunda é purgatório. Contas a prestar a um cotidiano insosso. Resta é fazer poesia e brincar com as letras do teu nome.

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