domingo, 1 de outubro de 2017
tomo toddynho ou derrubo a Bastilha
Teu calcanhar e as horas verde-oliva que ascendem aos céus, as páginas de Proust que buscam refúgio em teclados surrados, em cafés por tomar, tomadas da Bastilha... e eu, besta, passageiro do que restava da noite, acalentava desejos, de corar, e corava, menina, corava, de um tanto que nem a barba disfarçava, igual quando a gente diz uma coisa bem alto só pra disfarçar o pensamento fugidio que toma já conta de cada nossa borda, escrito na testa... testo, tento dizer três vezes baixinho o desejo, desde já, palavra traçando linhas geodésicas e riscando calçadas, descalças, despidas de nossos encontros
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